Até que ponto alguém tem o direito de invadir a vida de outra pessoa?
Não falo dessa curiosidade pop que gera perseguições ao cotidiano dos famosos e rende revistas nas bancas, mas de uma curiosidade ancorada na insegurança e descompasso dos anônimos.
Mães que roubam diários de suas filhas, pais que vasculham as bolsas dessas mesmas filhas, chefes que xeretam nos computadores de seus empregados e namorados/noivos/maridos que espreitam uma traição a cada sms, email, telefonema recebido por suas mulheres.
Até que ponto nossa insegurança pode sustentar atos infiéis?
Até que ponto o medo de perder a autoridade pode subsidiar ações inescrupulosas?
Não seria mais fácil apenas confiar?
Não seria mais delicado apenas perguntar?
Não seria mais honrado apenas deixar a vida acontecer e fazer o possível a cada dia para que ela de fato fosse/seja cheia de realizações?
Não falo dessa curiosidade pop que gera perseguições ao cotidiano dos famosos e rende revistas nas bancas, mas de uma curiosidade ancorada na insegurança e descompasso dos anônimos.
Mães que roubam diários de suas filhas, pais que vasculham as bolsas dessas mesmas filhas, chefes que xeretam nos computadores de seus empregados e namorados/noivos/maridos que espreitam uma traição a cada sms, email, telefonema recebido por suas mulheres.
Até que ponto nossa insegurança pode sustentar atos infiéis?
Até que ponto o medo de perder a autoridade pode subsidiar ações inescrupulosas?
Não seria mais fácil apenas confiar?
Não seria mais delicado apenas perguntar?
Não seria mais honrado apenas deixar a vida acontecer e fazer o possível a cada dia para que ela de fato fosse/seja cheia de realizações?
Que texto lindo! Amei. E o que diz nele verdadeiramente acontece. Legal!
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